Boas novas para os concurseiros de plantão e aqueles que pretendem adentrar na PRF. Um grupo de policiais estão elaborando os requisitos para a formulação de um novo edital para um novo certame. Espero que consigam eliminar os vícios e erros nos concursos passados. Farei uma breve análise acerca dos erros dos certames anteriores.
Concurso de 2008 - Este foi o certame que fiz e passei. Foi uma ótima prova, feita pelo CESPE, o edital vinha discriminando a quantidade de questões por matéria para dar um norte aos candidatos, o que evitava futuras surpresas com a distribuição de pontos por matérias. O ponto fraco do edital se referia a regionalização, pois atrelava os novos PRFs a permanecer na BR 163 por 3 anos, o que acarretou com um enorme número de PRFs por posto (trabalhávamos em equipes de 8 a 10 no MT e de 12 a 15 no PA), enquanto surgiu demanda em outros estados e tiveram que retificar a legislação e o edital na época para que pudéssemos ser removidos para tentar equalizar a demanda.
Concurso de 2008 - Este foi o certame que fiz e passei. Foi uma ótima prova, feita pelo CESPE, o edital vinha discriminando a quantidade de questões por matéria para dar um norte aos candidatos, o que evitava futuras surpresas com a distribuição de pontos por matérias. O ponto fraco do edital se referia a regionalização, pois atrelava os novos PRFs a permanecer na BR 163 por 3 anos, o que acarretou com um enorme número de PRFs por posto (trabalhávamos em equipes de 8 a 10 no MT e de 12 a 15 no PA), enquanto surgiu demanda em outros estados e tiveram que retificar a legislação e o edital na época para que pudéssemos ser removidos para tentar equalizar a demanda.
Concurso de 2009 - Este foi o pior de todos os concursos da PRF desde 1994. Teve de tudo, realizado por uma banca "fundo de quintal" chamada FUNRIO, vazou gabarito a prova foi mal feita com questões toscas. Nunca me esquecerei da questão de telemática que perguntava: "Qual o número de telefone de emergência do Samu, da PM e dos Bombeiros?" Fizeram um concurso nacional só que com vagas regionalizadas, repetindo o erro do concurso anterior. O candidato tinha que escolher em qual estado iria concorrer e torcer pela sorte. Ao invés de realizarem um concurso nacional, selecionar os melhores candidatos e distribuí-los pelos estados conforme o interesse da administração, nãooooooo... A inteligência guardística mais uma vez se supera... E, assim como o concurso anterior, o edital previa quantidade de questões por matéria, mas tinha um porém... Tinha um mínimo de questões por disciplina!!! Infelizmente, esse limitador eliminou muita gente boa com capacidade para ser um excelente profissional. Imagine vc não ter grandes aptidões para exatas e com isso não acertar 2 das 5 questões de física da prova, estaria eliminado só por isso.
P.S. Foi cada colega "peça rara" que entrou neste concurso que não está no gibi!!!
P.S. Foi cada colega "peça rara" que entrou neste concurso que não está no gibi!!!
Concurso de 2013 - Esta prova foi realizada pelo CESPE e foi uma boa prova. Enfim, resolveram o erro do edital anterior e fizeram um concurso nacional. O problema do concurso foi que no seu edital não previa a quantidade de questões por disciplina o que acarretou a situação bizarra de em um concurso para Policial RODOVIÁRIO Federal ter apenas 3 questões envolvendo trânsito. Quantos e quantos candidatos que estudaram anos para fazer a prova para ser PRF e não foram eliminados perdendo seus cargos para bacharéis em direito tendo em vista que a prova foi eminentemente jurídica??? A grande maioria dos colegas que entraram na PRF por este concurso foram bacharéis de direito, diria que uns 90% deles são formados em direito.
O que esperar do próximo edital??? Não sei, não faço parte do grupo que irá formular o edital, infelizmente. Contudo, o que eu faria se estivesse ao meu encargo a sua confecção.
- Concurso Nacional sem quantidade de vagas por estados - Os melhores classificados entram na PRF, meritocracia pura e simples.
- Quantidade de Questões por disciplina dando ênfase em trânsito (25 a 35% do total de pontos) - Privilegiando quem quer ser PRF, ao invés de quem só está de passagem pela PRF.
- Não haver limite mínimo de pontos por questão.
- Uma banca decente, por mim, seria sempre o CESPE com dispensa de licitação.
Só posso torcer por quem está de fora e quer adentrar a PRF. Que Deus todo poderoso os abençoe que vcs tenham uma justa e excelente prova. Boa sorte a todos que querem adentrar na Polícia Rodoviária Federal.
Nota: Segue abaixo uma matéria do CW falando sobre a expectativa para um novo concurso.
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PRF forma grupo de trabalho para elaborar novo edital de concurso
Última seleção ofereceu 1.000 oportunidades de nível superior
Mais uma boa notícia para os concurseiros de plantão. Cinco servidores foram escolhidos para compor o novo grupo de trabalho que tem como objetivo elaborar proposta de edital de concurso público para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com portaria divulgada pela PRF e pelo Ministério da Justiça, o grupo deverá concluir suas atividades até 30 de novembro, com possibilidade desse prazo ser estendido por mais 30 dias.
Ao que tudo indica um novo concurso será lançado ano que vem ou até antes de 2016 acabar. Contudo, a reportagem entrou em contato com a assessoria da PRF e não obteve resposta quanto a prazos e quantidade de vagas a serem disponíveis. Em junho de 2015, a PRF renovou, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o pedido para abertura de concurso com 1.500 vagas para policial rodoviário federal. Na época existiam 3.000 cargos vagos na função.
Em entrevista ao Correio, em julho passado, Deolindo Paulo Carmel, vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), afirmou que a fronteira está fragilizada. “Temos previsão legal de 13.098 vagas e contamos com um quadro de 10.290. Isso não quer dizer que não precismos de mais que essa quantia. O TCU (Tribunal de Contas da União) avaliou que o ideal seriam 16 mil funcionários.” Carmel crê que será aberto concurso para o órgão antes de 2018. “Trabalhamos em prol de sensibilizar o governo interino sobre essa necessidade, e o certame poderia ser autorizado este ano. Por mais que estejamos em crise, é preciso entender que investir em policiais é investimento e não gasto.” Saiba mais em: Bancos Central, PF, PRF e Receita estão entre carreiras com maior deficit de pessoal
O último concurso do órgão foi lançado em 12 de junho de 2013 e esteve válido até 23 de maio deste ano. Ao todo, foram oferecidas 1.000 oportunidades, sendo 50 para deficientes, para lotação em todos os estados brasileiros, com preferência para as regiões de fronteira.
Para participar foi exigido diploma de nível superior em qualquer área de formação e carteira nacional de habilitação (CNH) na categoria "B". A remuneração inicial do cargo foi de R$ 6.418,25, incluindo o auxílio-alimentação, de R$ 373. A jornada de trabalho semanal é de 40 horas.
A banca organizadora foi o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) e a seleção contou com várias etapas: prova objetiva de conhecimentos específicos, prova discursiva, exame de capacidade física, avaliação de saúde, avaliação psicológica, investigação social, avaliação de títulos e curso de formação profissional.
Foram contabilizadas 109.769 pessoas inscritas, o que correspondeu a uma concorrência média de, aproximadamente, 109 candidatos por vaga, que pagaram taxa de R$ 150 para participar do processo seletivo.
Demora e reclamações
O concurso foi marcado por demora nas nomeações dos aprovados, que tinham expectativa de serem chamados para atuar na Copa do Mundo, que aconteceu entre junho e julho de 2014. Porém, em agosto daquele ano, 950 aprovados já tinham mais de dois meses da formatura no curso de formação, mas sem atuação.
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