O policial rodoviário federal Reginaldo Guimarães e Silva foi condenado nesta sexta-feira pela Justiça Federal a cumprir pena de seis anos de reclusão em regime semi-aberto, pelo crime de homicídio doloso (quando se tem a intenção de matar). O réu era acusado de ter atirado, em 1995, no motociclista Luis Carlos Moura, em trecho BR-163 no município de Sorriso (MT). Além da pena em regime semi-aberto, Reginaldo também foi demitido da PRF.
O crime teria ocorrido no dia 2 de abril de 1995. Segundo denúncia, Reginaldo e seu colega, Rosalvo José dos Santos, faziam patrulhamento na BR-163, na cidade de Sorriso (MT), quando, por volta das 16h, flagraram Luis Carlos Moura e Roberto Azevedo Fernandes trafegando em uma motocicleta sem o uso de capacetes.
Em virtude da irregularidade, Reginaldo se colocou na frente da motocicleta e sinalizou para que Moura parasse a moto. No entanto, o motociclista aumentou a velocidade e procurou ultrapassar o agente policial. Neste momento, os dois policiais sacaram as armas e atiraram em direção ao condutor da moto. Um dos projéteis acertou a cabeça de Luis Carlos de Moura, que morreu no local.
Durante o julgamento, Reginaldo assumiu que foi ele quem atirou no motociclista eximiu de culpa o colega, que, segundo ele, teria atirado apenas no chão. Questionado pelo procurador federal Douglas Santos Araújo sobre as razões do disparo, o policial respondeu que ¿foi um momento de susto e que não deu para pensar em nada¿. Segundo o réu, foi uma ação instintiva porque o motociclista tentou atropelá-lo.
Após 36 horas de julgamento, o júri composto por sete pessoas decidiu pela condenação de Reginaldo e pela absolvição de Rosalvo José dos Santos.
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Infelizmente é assim que funciona, o colega não recebeu treinamento nenhum em 1994 na época do seu CFP. Inúmeros colegas desse concurso afirmara que saíram do CFP só tendo dado 6 tiros de 38 e totalmente despreparados. Aí o cara tem 6 meses de pista, um cara quase atropela ele, ele motivado pela atitude do colega que atirou primeiro, mata alguém e o culpado é ele; somente ele. O Estado é completamente omisso e tira o seu da reta ferrando o colega. Imagina a cabeça do cara, que após 15 anos do ocorrido, perdeu o emprego e foi condenado a 6 anos de prisão. O que ele vai fazer agora em diante???
Sinto muito amigo, espero que Deus lhe dê uma oportunidade...
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