Considerações sobre a Prova de 2013

Quando saiu o edital do novo certame da PRF pelo CESPE, fiquei muito feliz com a escolha da banca e pensei: "Graças a Deus o departamento aprendeu". Desta vez, não haverá bancas de fundo de quintal. O TAF, muito mais rigoroso, veio para eliminar aquele concurseiro de última hora, descompromissado. Aquele típico formado em direito que atira para todos os lados e que não tem no coração a palavra PRF. Fiquei extremamente feliz por todos os antigos amigos que ainda são concurseiros, e, que aguardaram anos para poder adentrar a gloriosa e fazer integrar os seus quadros. Todos aqueles anos de esforço, de estudo, seriam, finalmente, recompensados com uma boa prova, uma prova inteligente, que valorizasse aqueles que tanto se dedicaram. Contudo, eu estava errado. Li o edital e achei estranho não cobrarem as resoluções do Contran, imaginei que o foco da parte de trânsito seria somente o CTB e que talvez cobrassem mais a parte das infrações. Afinal, a parte das infrações vai do art. 162 ao 255 e tem sido pouco cobrada nos últimos anos. Que ilusão...

Chocado é a palavra que define a minha sensação ao visualizar que das 120 questões apenas 4 eram de trânsito. O departamento preferiu valorizar a parte de direito da prova... Mais uma vez, o DPRF nivela por baixo os candidatos. Mais uma vez, passarão candidatos concurseiros e não aqueles que realmente querem integrar os quadros da PRF.

Sinceramente, todos aqueles que estudaram durante anos a fio tem a minha solidariedade. Uma prova com boas questões? Sim. Uma prova inteligente? Sim, com certeza. Todavia, uma prova injusta, que não valorizou aqueles que querem adentrar com o coração e não só por causa da remuneração. Uma lástima...

Abraços a todos e lembrem-se: "Não tá morto quem peleja".