segunda-feira, 23 de março de 2009

13º Dia... A visita a Superintendência...

Inicia-se uma nova semana no CFP. Como de costume houve a ordem unida com a canção do Hino Nacional e do estado do MT. Graças a Deus ninguém foi chamado a atenção. Contudo, tivemos uma novidade nesta manhã. Um novo aluno integrou a minha turma, ele conseguiu uma liminar na justiça e adentrou o CFP como sub judice. Espero que este novo colega venha a somar a turma alfa e não a substituir um dos alunos, já que o colega que saiu de licença médica ainda não retornou. Espero que ele consiga voltar e concluir o curso se formando conosco.

Após a ordem unida, um dos instrutores veio até mim e perguntou se eu era do Rio de Janeiro e a minha idade. Acredito que o meu anônimato esteja caindo por terra. Caso minhas suspeitas se concretizem, irei parar de postar no blog o dia-a-dia do curso.

Os dois primeiros tempos foram ocupados com a instrução de abordagem. Segundo os instrutores, somente essa primeira aula seria teórica em sala. Foi uma aula bem legal, sendo contadas inúmeras histórias e causos, também foram mostrados alguns vídeos. Durante a instrução, ouvimos do instrutor Udson. enquanto ele contava vários relatos, duas frases que o marcaram por todo o CFP: "Pode acontecer? Já aconteceu!!!". Essas frases deram muito o que falar, inclusive entrando para o rol das melhores imitações dos instrutores feitas por um colega da turma Delta.

Na terceiro tempo do dia, tivemos nossa última aula de aspectos da administação pública. Essa consistiu em uma visita a superintendência para que pudessemos ver o outro lado da PRF. Para que pudéssemos aprender a importância da função meio, a parte administrativa. Entramos no ônibus da PRF e após várias curvas chegamos a superintendência. Primeiramente, a turma foi dividida em 2 metades para facilitar o acesso e a visualização dos alunos. Em seguida, iniciamos a visita. O primeiro lugar a ser visitado foi a sala do Sr. superintendente. Uma sala ampla e bem iluminada que dispunha de alguns sofás, uma mesa bem larga, algumas cadeiras e uma foto pindurada na parede do atual presidente da república. Lá ele fez uma pequena explanação sobre o trabalho do superintendente e sua importância para o DPRF a nível regional.

Após a visita da sala do superintendente, só o que vimos foram portas... Sim, você não leu errado, somente vimos as PORTAS. O instrutor falava: "Aqui é onde funciona o DRH, ali é onde funciona o NUAP, etc"; apontando para a gente as portas das diversas divisões da superintendencia. Enquanto estava lá admirando as portas simples feitas de compensado pensava: "Que inutilidade, estou eu aqui olhando portas e mais portas ao invés de estar aprendendo algo realmente útil." Após incontáveis portas, a vista foi encerrada e voltamos para o ônibus, retornando em seguida para o CT.

No intervalo do almoço, liguei para a transportadora e fui informado que a minha mudança não sairá do R.J., enquanto eu não pagar os outros 50% do frete. Fiquei sem saber o que fazer. Informei ao responsável que iria pensar no assunto e decidir o que faria.

Na parte da tarde tivemos a última aula sobre a história do DPRF. Sinceramente, espero que as aulas teóricas estejam chegando ao fim. Não sei quanto ao resto da turma, mas eu estou cansado de tanta teoria. Na aula, ocorreu um fato que me demonstrou que não sou só eu que estou entediado. O colega Getúlio fez uma pergunta para a instrutora. esta começou a respondê-lo caminhando para o outro lado da sala. Ao fazer a volta, ela se dirigiu ao colega e perguntou se esse havia entendido. O aluno não respondeu a instrutora, ficando calado e cabisbaixo. Ao se aproximar ela confirmou a suspeita, o colega estava dormindo. A instrutora acordou o colega e mandou-o ficar de pé para que não caísse novamente no sono. As gargalhadas da turma ecoaram por todo o centro de treinamento.

Finalizando as instruções do dia, tivemos a aula de educação física. Nesta fomos novamente até o batalhão do exército, só que desta vez fomos correndo por todo o percurso. O deslocamento na ida foi um pouco difícil para mim, não pelo passo da galera; e sim pelas condições do terreno. Este além dos incontáveis buracos no pavimento, também era muito inclinado. Chegando no local, fizemos 3 séries de 15 flexões. E quase que imediatamente iniciamos o retorno ao CT. O regresso foi bem mais tranquilo, pois o que era subida na ida, agora era descida na volta.

Já no CT, fora passado para as turmas como aferir a frequência cardíaca corretamente. Contando os batimentos cardíacos no lapso de 15 segundos e depois multiplicando por 4. Fechando a instrução foi puxado um alongamento por um dos instrutores.

Durante a ordem unida para encerrar as atividades diárias, foi comunicado que haveria uma revista dos materiais deixados em sala e nos armários. Perdemos uma hora do nosso dia nessa revista, pois tinhamos que esvaziar todas as pastas mostrando os conteúdos e abrir os armários e retirar tudo de dentro para a averiguação. Pelo que eu saiba não encontraram nada de ilícito que viesse a prejudicar alguém. Encerrada essa revista, as turmas foram liberadas para seguir destino.

Depois de trocar de roupa, um colega de outra turma que tinha feito o TAF no meu grupo me fez um enorme favor, emprestou-me uma televisão e um colchão de casal inflável. Muito obrigado xará, graças a você não dormirei no chão e minha esposa terá uma distração durante a minha ausência nas longas horas do dia.

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