Saímos de Uberlândia e após conseguirmos algumas informações sobre qual direção ficava a BR 365, tá certo que tive que perguntar umas 5 vezes, pois tive muita dificuldade em entender o sotaque das pessoas; caímos na estrada. Sem muitos contratempos, achei que seria bem fácil chegar à Cuiabá, pois o caminho todo era a mesma BR a 365, que depois virava 364, mas seguia sempre em frente, rumo à Cuiabá.
Deus, como me enganei, a parte goiana da estrada era boa, não era um tapete, mas dava para rodar tranquilamente no limite de velocidade. Agora, após adentrar o estado do Mato Grosso, a estrada parecia um queijo suíço, era tanto buraco que minha esposa me perguntou se estávamos indo à Lua. Buracos, muitos buracos e carretas, bi-trens, muitos caminhões e muito nada ao redor... Rapaz, vc roda 300 Km e não vê uma cidade, é muito chão!!!!
Continuando a viagem, após algumas horas e muitos buracos depois, o meu tanque estava chegando à 1/4 da capacidade e minha esposa estava se apavorando, achando que ficariamos parados no meio do nada. Eu tentei tranquilizá-la afirmando que o Álcool do tanque daria para chegarmos em Rondonópolis, mas acho que ela não estava acreditando muito em mim. Enfim, chegamos em um vilarejo e perguntei para um habitante local (para índio só estava faltando o cocar)
Eu: "Amigo, tem algum posto de gasolina por aqui????"
Indígena: "Posto??? Aqui??? Tem não seu moço..."
Nesta hora minha esposa se apavorou por completo. Coitada, olhou-me com uma cara que deveria estar pensando: "Meu Deus, aonde eu vim parar!?!?!?!?"
Aí um senhor que aparentava uns 40 anos se aproximou, ouvindo minha pergunta e o desespero da minha esposa e disse: "Oia, tem um rapaz que ÀS VEZES tem gasolina para vender. Você entra a esquerda ali e logo você vai ver uma casinha. Vai lá ver se ele tem...". Agradeci a prestatividade do senhor, mas não tive coragem de colocar o produto do rapaz no meu tanque. Virei para minha esposa e disse: "Calma, amor. A gente logo chegará à um posto."
Após, aproximadamente, 1 hora de viagem chegamos à um posto de gasolina, e coloquei 30 reais à R$ 1,62. Mais uma meia-hora e passamos por Rondonópolis, já estava anoitecendo. Pelo que vi parecia uma cidade muito razoável. E o clima estava muito mais ameno do que o que encontraríamos em Cuiabá.
Apesar do cansaço, resolvi continuar direto até Cuiabá. Depois, de uns 20 minutos após Rondonópolis... Brum!!!!Brum!!!! Tcháááááááááááááááááááááá... Começou a chover que parecia que ia cair o mundo. E o pior, com a chuva eu não via os buracos para desviar e caia direto neles. Eu já muito puto da vida, só pensava: "Chegando à Cuiabá terei que mandar desempenar as rodas...". Após descermos uma serra, mais de 10 Km de descida, que mais parecia a serra das Araras no RJ e algumas horas chegamos à Cuiabá. Pergunta daqui, pergunta dali e chegamos ao famigerado hotel Panorama, que foi o único que aceitou meu cachorro. Lá pude sair do carro e descansar, após 15 horas dirigindo eu só queria tomar um banho e cair na cama...Outro dia conto como foi a estadia neste hotel.
P.S. Aconselho a quem vier do Sudeste/Sul em direção a Cuiabá, não venham pela BR 364, venham pela BR 163 que vem de Campo Grande, vários colegas vieram por ela e disseram que estava em boas condições.
Deus, como me enganei, a parte goiana da estrada era boa, não era um tapete, mas dava para rodar tranquilamente no limite de velocidade. Agora, após adentrar o estado do Mato Grosso, a estrada parecia um queijo suíço, era tanto buraco que minha esposa me perguntou se estávamos indo à Lua. Buracos, muitos buracos e carretas, bi-trens, muitos caminhões e muito nada ao redor... Rapaz, vc roda 300 Km e não vê uma cidade, é muito chão!!!!
Continuando a viagem, após algumas horas e muitos buracos depois, o meu tanque estava chegando à 1/4 da capacidade e minha esposa estava se apavorando, achando que ficariamos parados no meio do nada. Eu tentei tranquilizá-la afirmando que o Álcool do tanque daria para chegarmos em Rondonópolis, mas acho que ela não estava acreditando muito em mim. Enfim, chegamos em um vilarejo e perguntei para um habitante local (para índio só estava faltando o cocar)
Eu: "Amigo, tem algum posto de gasolina por aqui????"
Indígena: "Posto??? Aqui??? Tem não seu moço..."
Nesta hora minha esposa se apavorou por completo. Coitada, olhou-me com uma cara que deveria estar pensando: "Meu Deus, aonde eu vim parar!?!?!?!?"
Aí um senhor que aparentava uns 40 anos se aproximou, ouvindo minha pergunta e o desespero da minha esposa e disse: "Oia, tem um rapaz que ÀS VEZES tem gasolina para vender. Você entra a esquerda ali e logo você vai ver uma casinha. Vai lá ver se ele tem...". Agradeci a prestatividade do senhor, mas não tive coragem de colocar o produto do rapaz no meu tanque. Virei para minha esposa e disse: "Calma, amor. A gente logo chegará à um posto."
Após, aproximadamente, 1 hora de viagem chegamos à um posto de gasolina, e coloquei 30 reais à R$ 1,62. Mais uma meia-hora e passamos por Rondonópolis, já estava anoitecendo. Pelo que vi parecia uma cidade muito razoável. E o clima estava muito mais ameno do que o que encontraríamos em Cuiabá.
Apesar do cansaço, resolvi continuar direto até Cuiabá. Depois, de uns 20 minutos após Rondonópolis... Brum!!!!Brum!!!! Tcháááááááááááááááááááááá... Começou a chover que parecia que ia cair o mundo. E o pior, com a chuva eu não via os buracos para desviar e caia direto neles. Eu já muito puto da vida, só pensava: "Chegando à Cuiabá terei que mandar desempenar as rodas...". Após descermos uma serra, mais de 10 Km de descida, que mais parecia a serra das Araras no RJ e algumas horas chegamos à Cuiabá. Pergunta daqui, pergunta dali e chegamos ao famigerado hotel Panorama, que foi o único que aceitou meu cachorro. Lá pude sair do carro e descansar, após 15 horas dirigindo eu só queria tomar um banho e cair na cama...Outro dia conto como foi a estadia neste hotel.
P.S. Aconselho a quem vier do Sudeste/Sul em direção a Cuiabá, não venham pela BR 364, venham pela BR 163 que vem de Campo Grande, vários colegas vieram por ela e disseram que estava em boas condições.
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